Espaço de compartilhamento, registros, sensações, reflexões, discussões, expressões, imagens, sons, vazios... de diversos elementos da forma e do conteúdo da arte e da vida. Blablabla...

"(...) não o grites de cima dos telhados, deixa em paz os passarinhos (...)"

"(...) Quem pode, pode Deixa os incomodados que se incomodem (...)"

"(...) um coturno (...) sapatilhas de arame (...) alpercatas de aço (...) pés descalços sem pele (...) um passo que a revele (...)"

"(...) Pra pedir silêncio eu berro Pra fazer barulho eu mesma faço (...)"

terça-feira, 14 de junho de 2011

Manifestos no corpo

Reestreamos O Rinoceronte, da Pesquisa do Neelic, na Usina, neste sábado que passou, dia 11. Domingo teve promoção do beijo na boca (quem desse beijo na fila pagava meia). O próximo final-de-semana já é o último. Esta semana agora estamos finalizando os preparativos da peça nova da Escola do Grupo Neelic. Chama-se Intimidade. Estreia terça que vem, dia 21, imediatamente após o término do Rino (domingo, 19). Estou, ainda, finalizando o texto para a qualificação do Mestrado. Lá em casa: gripe no meu amor. No trabalho: gargantas inflamadas nos meus atores. Eu: cuidando ao máximo de mim para não ficar dodói também. Temos um inverno sempre rigoroso, então ficar dodói é algo com que já contamos. No momento, me cuido porque, fora estes espetáculos que já contei, tenho na sequência mais duas temporadas de espetáculos para levantar: a estreia de Shakespeare Despedaçado (da Escola do Neelic), e a temporada na Casa de Cultura Mario Quintana do Primeiro Amor, espetáculo do grupo Neelic (do grupo profissional, não da escola). O público às vezes confunde o grupo e a escola, estamos tentando deixar cada vez mais clara essa informação nas divulgações. Bem, e o corpo? Está atônito, claro, com tanta informação. A sensação é de uma ressaca (sem ter bebido nem um pinguinho), com uma boa dose de precaução (parece que sinto o corpo todinho se organizando para não fraquejar). A cabeça às vezes quer explodir, mas também não chega a tanto. (Dramática? Às vezes, mas sem perder o bom humor, hehehe...). A musculatura é trabalhada nas aulas de corpo, e agradece a dedicação. Os nervos ainda não estão à flor da pele, mas já sabem que loguinho estarão. A respiração anda curta - e a paciência com algumas situações também. Enfim: nada fora do quadro da 'normalidade' da produção cultural na capital do extremo sul do país. E vamos seguindo...  


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