Espaço de compartilhamento, registros, sensações, reflexões, discussões, expressões, imagens, sons, vazios... de diversos elementos da forma e do conteúdo da arte e da vida. Blablabla...

"(...) não o grites de cima dos telhados, deixa em paz os passarinhos (...)"

"(...) Quem pode, pode Deixa os incomodados que se incomodem (...)"

"(...) um coturno (...) sapatilhas de arame (...) alpercatas de aço (...) pés descalços sem pele (...) um passo que a revele (...)"

"(...) Pra pedir silêncio eu berro Pra fazer barulho eu mesma faço (...)"

domingo, 23 de janeiro de 2011

Pedaço de comentário

Estava respondendo um comentário aqui mesmo no blog e acabei escrevendo uma coisa que achei bacana. Fica então, aqui, para dar mais atenção quando palavras saem espontaneamente. Não tenho pretensão nenhuma enquanto formato textual. Só um fluxo.


Sinto apenas o tempo que não tenho para assistir/ouvir/ler tudo o que gostaria... por mais que faça mil coisas, sempre tenho a sensação que ainda falta. E falta. A relação com o tempo é muito particular: sempre me parece que a juventude é um incômodo, pois falta experiência para tanta coisa. E tudo o que eu gostaria de já ter visto/vivido e que não foi possível pois ainda sou jovem o bastante para não ter tido este tempo de fazer algumas coisas. Paradoxalmente, percebo o tempo passando e o que já passou, e que já não sou mais adolescente, e vejo as coisas que não fiz, por ter feito outras. Duvido então das minhas escolhas, dos meus caminhos.
Às vezes paro. Como se estacionasse no meu corpo. Só. 



Aqui foi uma peça que eu fiz quando estava na graduação, no DAD/UFRGS.




Aqui é em Buenos Aires. 



2 comentários:

  1. "Pena que pena que coisa bonita diga
    Qual a palavra que nunca foi dita antes
    Qualquer maneira de amor vale a aquela
    Qualquer maneira de amor vale amar
    Qualquer maneira de amor vale a pena
    Qualquer maneira de amor valerá..."

    Me veio Milton quando li as tuas linhas.

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  2. Sobre o amor...

    A diferença entre o amor e uma gripe
    É que não podemos evitálo
    Comendo laranjas e acerolas

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