Penso que fui muito reducionista quando afirmei aqui neste espaço, em um post anterior, que o filme Criação era bom para passar o tempo e relaxar. Faltou destacar os diversos aspectos positivos que vejo nele. O filme é um bom mote para problematizar e refletir sobre algumas questões: a origem do universo, fé X ciência, os limites do humano, entre outras possíveis. Mas o que mais me tocou é a questão da assunção de algo em que você acredita, constata e que faz sentido na sua vida, mesmo que isso contradiga tudo o que está ao redor. E o destaque para aquele momento, o momento exato em que isso passa a fazer tanto sentido para você - e de forma tão clara - que lhe adoece continuar negando evidências apenas para satisfazer a necessidade de harmonia nas suas relações pessoais. O amor de forma bastante humana e madura colocada no filme também é uma abordagem que gosto, nada de romantismos bobinhos.
A partir do diálogo que tivemos sobre este filme, o Guilherme trouxe para nós o documentário de Richard Dawkins, The Root of All Evil? (em português: A Raiz de Todo o Mal?). O filme é um documentário britânico feito para a televisão, escrito e apresentado por Richard Dawkins, que tem como foco demonstrar a prescindibilidade das religiões, evidenciando possíveis vantagens para a humanidade advindas de sua inexistência. O documentário foi exibido pela primeira vez em janeiro de 2006 na televisão inglesa, em dois episódios de 45 minutos cada. O título dado ao documentário não era o preferido por Dawkins, mas foi mantido pela emissora (Channel 4) para criar certa controvérsia.
Esta é a sinopse da Wikipédia. Farei minhas considerações sobre o filme num próximo post, pois agora estou na rua e quero destacar trechos específicos, teria que me dedicar sobre o aparelho de DVD para isso. Tenho coisas a ressaltar sobre o filme, mas por ora, fica a dica para quem quiser, assistir - é bem bom.
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